Créditos: Pedro Jorge Matos, www.olhares.comNaufragada...
Num espaço VAZIO, FRIO, DESPIDO
Assolado pela neura do entardecer, do saber e do conhecer o monstro que sou... a azia permanente, crónica, desarmónica que se abate em mim.
As entranhas pululam sedentas, desertas, abertas em sulcos sanguíneos.
Canso, caio, grito, num suspiro desalmado, sem esperança na reviravolta que tarda que demora que não chega para levantar todo este peso. Esta amálgama de carne em reboliço, dominada por um cérebro acéfalo, sem dono, sem sonho, sem um futuro risonho, uma mão.. ou duas...
É tarde...
Muito tarde...