<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d15739561\x26blogName\x3dVampiria\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLACK\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://satanlandia.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3den_US\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://satanlandia.blogspot.com/\x26vt\x3d224818044254038346', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Thursday, December 29, 2005

Violenta-me, Amor!

Que loucura! É noite...Completamente sós, nus, entregues à insónia ansiosa do desejo premente em nós. Abraçamo-nos como se o mundo fosse acabar no segundo seguinte e juramos a eternidade amorosa que o corpo mortal não nos permite. Beijamo-nos como se no interior um do outro encontrássemos mais uma razão para continuar a viver. Penetras-me num assomo de loucura desabrida, sem pudor nenhum, fortemente até me extenuares até á última gota de suor... É um turbilhão de gestos e afectos o que trocamos, pois a nossa partilha acabará em breve.Entregamo nos como se acabassemos no instante orgásmico final. Entregamo-nos bestialmente como se se tratasse do nosso último tango, a nossa derradeira luta sexual e sensual...

Para logo depois morrermos no pranto do afastamento racional de um amor perfeito demais para ser humano.
No final apenas nos olhamos. Fixamos a tonalidade da íris de cada um, como se fosse a do cadáver que amámos antes e de quem nos despedimos agora, a hora é incerta, mas já vai alta a noite.

Terminara ali... não haverá saudade.

Saturday, December 24, 2005

...

...

...

...

...

Um monte de reticências - é isto que a vida é!

Wednesday, December 21, 2005

E quando a noite chegar

E quando a noite chegar, enfim, saberás que não mais permaneço junto a ti.
Pois a noite é o vago da ausência, a certeza do desespero, a lânguida oferta do sofrimento. Enquanto choras, ao longe, sinto a tua angústia e também eu sou pranto e no vão da noite, desapareço, na vontade amarga e oculta de um dia regressar.

Amo-te como não deveria amar ninguém.

Thursday, December 15, 2005


A penumbra é o buraco negro de que mais gosto...

Procuro-te pelas sendas ocultas no reverso do meu coração, e sou saudada pelas farpas da tua comiseração, pena, a dita compaixão... por mim...
Dancei em volta do teu túmulo amor! Mas dançar mais não podia pois o esforço das lágrimas guerreiras prostravam-me por terra. A terra húmida do trabalho acabadinho de fazer, do corpo acabadinho de esquecer, nas profundezas do húmus.
O corpo em que me enlacei, amei, possuí é agora renegado para a escuridão térrea de um cemitério.

Amor, até mais...

Friday, December 09, 2005

Amor, até mais...

Na bruma fluvial vimos que nada mais poderíamos fazer.
Já conhecíamos o caminho diverso que escolheríamos, sabias, não sabias?
Não deu, não dá, não dá mais e dissemos um adeus ao que construiramos, adeus para sempre, pois mortos já estavamos há muito um para o outro.
Nunca o viste? Não, nunca, nem pediste que voltasse, por isso creio que o "não" faria parte do nosso vocabulário, para sempre e para todo o sempre... adeus...
Num imenso nevoeiro negro, de mera confusão, conflito e atrito inresolvido, largámos mãos e seguimos, rumo à solidão do outro.